Um procedimento de investigação foi aberto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para apurar a explosão que no domingo deixou três feridos na refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde, na Região Metropolitana de Salvador. De acordo com informações, do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro), já havia ocorrido um incêndio na unidade 30 da refinaria (o de domingo foi na unidade 38). O acidente foi o segundo em menos de dez dias.

“Tivemos informação de que é o segundo acidente em menos de dez dias na mesma refinaria. Então, precisamos de esclarecimentos”, afirmou o procurador do trabalho Luís Carneiro em entrevista ao Correio.

As três vítimas, que foram arremessadas no momento da explosão, continuam internadas. Duas delas foram encaminhadas para a UTI do Hospital da Bahia, em Salvador. José Adailton, caldeireiro da empresa terceirizada Victoria, seu quadro de saúde estável e está sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva. Ele teve 40% do corpo queimado, traumatismo torácico e cerebral, com lesão em região occipital, e uma fratura na tíbia (já fixada após cirurgia). Outra vítima,Jucineide de Jesus, observadora da empresa Potencial, também tem quadro de saúde estável. Ela teve queimaduras em 15% do corpo, incluindo a face, e traumatismo craniano. Não há previsão de alta para ambos.

Já o outro caldeireiro afetado pela explosão, Jonas Leal (também da Victoria), está internado no Hospital Medicina Humana, no município de Candeias. Ele teve queimaduras, mas a unidade não divulgou seu estado de saúde.