O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia instaurou um inquérito para apurar as causas da morte do operário coreano Kim Jong Pyo, yécnico da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), que morreu eletrocutado nas obras do metrô de Salvador, no fim da tarde desta quinta-feira (29).

O inquérito irá averiguar se houve falha na segurança, a responsabilidade pela morte do operário, se as normas de segurança estão sendo cumpridas na obra e as condições de saúde dos trabalhadores. O prazo inicial para conclusão é de 30 dias.

A CCR afimou que Kim Jong recebeu auxílio imediato por parte de socorristas da equipe antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada da Bahia (Sintepav), a vítima era um funcionário vinculado a uma empresa que está desenvolvendo o pré-teste dos trens do metrô. "Os operários da obra contaram que ele [Kim Jong] morreu depois de descer para acessar a casa onde ficavam as baterias depois que os trens foram desergenizados", contou Adalberto Galvão, presidente do sindicato. "No entanto, ainda havia um resíduo de energia no local, e ele foi eletrocutado".