O Ministério Público recomendou a prefeitura de São Paulo a cancelar a licença provisória que permite o funcionamento do Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus. O promotor de Habitação e Urbanismo, Maurício Lopes destacou que o alvará emitido pela prefeitura é válido apenas para eventos e, desta forma, não se aplicaria a um templo. Além disso, a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo investiga também irregularidades na concessão do alvará que liberou a construção do imóvel.

O promotor ressaltou ainda que a licença concedida pela prefeitura para a inauguração do espaço religioso dura até 18 de janeiro de 2015 e libera o uso do templo por 15 horas diariamente. “Isso não é inauguração, é funcionamento”, afirmou Lopes.

O templo também não possui o laudo dos Bombeiros que mostra se o local segue as normas de segurança. Caso a prefeitura aceite a recomendação, o megatemplo teria que ficar fechado até obter o alvará definitivo. Se a prefeitura não acatar, o promotor deve acionar a Justiça.

Por Maíra Lima