Os promotores também pediram à Justiça a prisão preventiva do homem.

De acordo com a denúncia, a promotora Maria De Lourdes Féo Polonio entendeu que os pais devem responder pelo crime de atentado ao pudor com violência presumida. O crime ocorreu em 2002, na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio.

Mãe ficou em silêncio, diz MP
Segundo o MP, a mãe tomou conhecimento dos abusos sexuais e permaneceu em silêncio, “sem nada fazer para proteger a vítima, sua própria filha”. Na ocasião, a mulher alegou aos promotores que foi ameaçada pelo marido a não contar os abusos, senão ela e a filha seriam mortas.

O MP informou que a pena base prevista para o crime de atentado violento ao pudor, pelo Código Penal em vigor em 2002, era de reclusão de seis a dez anos, e, com as agravantes a pena máxima, pode chegar a 22 anos e seis meses de reclusão.

A denúncia do Ministério Público foi encaminhada e distribuída à 2ª Vara Criminal da Comarca de Petrópolis.