Cristóvão Borges não é mais treinador do Bahia. No dia seguinte ao final do Campeonato Brasileiro, o treinador se reuniu com a direção do clube e acertou sua saída. Cristóvão tinha contrato com o time baiano até o fim do próximo ano, mas já vinha alegando divergências de pensamento para não confirmar a permanência no Fazendão por mais uma temporada.

Treinador não aceitou a saída de Anderson Barros e não vai continuar no Tricolor para o próximo ano

Entretanto, o que se comenta nos bastidores é que a saída de Cristóvão Borges está ligada a outra decisão da diretoria. Antes de acertar o futuro com o técnico, os dirigentes tricolores já estavam certos da demissão do diretor de futebol, Anderson Barros. A permanência de Barros era uma das exigências de Cristóvão para permanecer no Bahia. A direção, no entanto, não concordou, e o treinador optou por sair também.

Cristóvão chegou ao Bahia no fim de maio e estreou na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador comandou o time baiano em 42 partidas, entre Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana. No total, foram 14 triunfos, 13 empates e 15 derrotas, aproveitamento de 43,6%.

No Brasileirão, Cristóvão Borges levou o Bahia a quebrar tabus, como o de 23 anos sem vencer o Internacional em Salvador e, pela primeira vez na era dos pontos corridos, passar uma rodada no G-4 da tabela de classificação. Já na Copa Sul-Americana, outro feito digno de nota. O Bahia não disputava uma partida oficial fora do país desde 1989, quando jogou a Copa Libertadores da América. Neste ano, o Tricolor voltou a entrar em campo longe do Brasil. O time baiano encarou o Nacional de Medellín pelas oitavas de final da competição continental. No primeiro jogo, na Colômbia, derrota de 1 a 0. Na segunda partida, realizada na Arena Fonte Nova, o time comandado por Cristóvão Borges venceu, mas acabou eliminado nos pênaltis.

O gestor Anderson Barros chegou ao Bahia junto com o treinador, ambos contratados pelo ex-presidente Marcelo Guimarães Filho. A missão de Barros era montar o time para a disputa do Campeonato Brasileiro. O dirigente, no entanto, teve uma participação tímida no comando do futebol do Bahia.

As informações são do G1.