Quatro jogadores do Vitória estão sendo acusados de estuprar uma mulher de 44 anos, em Curitiba, após o jogo contra o Atlético Paranaense na noite de domingo (29). Os nomes dos jogadores acusados pelo estupro não foram divulgados.

Uma investigadora da Delegacia da Mulher de Curitiba informou ao Correio24Horas que os envolvidos no caso já estão sendo ouvidos desde o início da manhã. O caso segue sob investigação.

Segundo divulgou a imprensa paranaense na manhã desta segunda-feira (30), a mulher se jogou na frente de um táxi pela manhã pedindo socorro. Sem identificar o nome dos atletas, ela disse que foi violentada em um quarto do hotel Bourbon, onde a delegação está hospedada.

Segundo o diretor de futebol rubro-negro Raimundo Queiroz contou ao iBahia Esportes, que ainda está em Curitiba com os jogadores e comissão técnica. Queiroz confirmou que houve a acusação. "Estamos aqui ainda. É uma mulher querendo se aproveitar da situação. Ela viu os jogadores uniformizados. Nem apareceu no andar, temos um andar só nosso. Ninguém a viu. Deve ser alguma mulher procurando alguma coisa ilícita", disse o dirigente.

A suposta vítima relatou que estava em um boate com um amiga que seria a namorada de um dos jogadores. De lá, seguiram para o hotel.

Logo depois, segundo o relato da mulher, a namorada de um jogadores seguiu para um quarto, enquanto ela ficou no bar do hotel com os pais dela minutos antes de entrar em outro quarto. Foi lá que ela teria sido estuprada por quatro jogadores. Segundo ela, os atletas se revezaram do suposto estupro até a fuga.

"Ela se jogou no meu carro. Perguntei se estava louca e ela falou que tinha sido estuprada pelos jogadores do Vitória. Daí vi que era sério. Ela chorava muito e mostrou um hematoma no peito. Quando vi o cartão de hotel na mão dela fui até o Bourbon ver o que estava acontecendo”, disse o taxista que atendeu a mulher na porta do hotel, segundo declaração para o site da rádio Banda B.

A previsão é que às 10h a delegada que está à frente do caso convoque os membros da imprensa para uma entrevista coletiva, onde esclarecerá dúvidas sobre o suposto crime. "A delegada só vai se pronunciar quando estiver a par de tudo", explicou a investigadora.

*Correio.