Foto: R7.

“Tudo que eu fiz aí, eu paro, não durmo, não consigo comer”, declarou Adriano Aparecido da Cruz, 27 anos, acusado de estuprar e matar a professora Edileia de Jesus dos Santos, de 31 anos, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador(RMS). A declaração foi feita durante entrevista ao R7 Bahia. Adriano ainda disse não se considerar uma pessoa normal. Ele é acusado de estuprar outras 11 pessoas na Grande Salvador.

O acusado disse que a intenção era assaltar a professora e que não a estuprou. Contou ainda que no momento do assalto os moradores soltaram uma bomba. Assustado pensando que era tiro, ele esfaqueou a professora acima do peito e fugiu levando o celular e alguns pertences.

Cruz se passava por funcionário de uma montadora de veículos em Camaçari, também na RMS, e oferecia emprego às pessoas. No meio do caminho ele roubava dinheiro dos homens e estuprava as mulheres. Cruz disse que quando chegava perto da empresa, ele revelava que não tinha serviço e só queria ficar com a vítima. “Elas se assustavam e diziam que se era para ficar viva tudo bem. E aí acontecia”, contou o acusado.