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O prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) revelou que a saída do PTN de sua base aliada lhe provocou mágoas. Em entrevista à Rádio Metrópole, o democrata disse que não achou correta a postura do deputado federal João Carlos Bacelar, principal nome da sigla petenista, de aderir ao governo Rui Costa (PT). “Ele não foi correto, afinal, tínhamos 15 anos de relação. A primeira sede do PTN era no meu escritório de trabalho, foi montada para eleger João Carlos vereador de Salvador, não entro nas razões”, disse Neto. “Diferentemente do que foi publicado, não bati na mesa, mas tivemos uma conversa dura, onde eu não podia deixar de dizer algumas coisas para ele. O PTN tinha demandas que não podia atender”, completou.

O rompimento do PTN com a base aliada de Neto é um assunto que ainda rende muito nos bastidores políticos, principalmente na Câmara Municipal, onde o PTN era o maior partido da base do prefeito. Porém, parece que nem todos os petenistas irão seguir a orientação dada pela executiva do partido de seguir na oposição a Neto. Alguns dos edis acusam o Palácio o governo do estado de retaliarem seus trabalhos.

Na Assembleia Legislativa, o posicionamento dos integrantes do PTN ainda é um mistério. Enquanto Alex Lima já apareceu ao lado de Rui Costa, Carlos Geilson e Alan Castro ainda não demonstraram um posicionamento favorável de aliado governista.