O novo balanço de soropositivos foi divulgado pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a Aids.

No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções pelo vírus HIV e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à doença. Novos dados sobre infecções e mortes no Brasil serão divulgados no dia 1º de dezembro pelo Ministério da Saúde.

Mas o número de mortes ligadas à Aids caiu 21% desde 2005. Novas infecções anuais pelo vírus HIV reduziram 21% desde 1997. Para Michael Sidibé, diretor executivo da Unaids, mesmo com a crise financeira mundial, o combate à doença não sofreu grandes consequências. Segundo a Unaids, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas desde 1995.

Informações da Unaids e da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 47% de 14,2 milhões que teriam direito a tratamento realmente terapia antirretroviral em países onde as pessoas têm renda baixa ou média, segundo padrões definidos pela ONU. Esse acesso aumentou em 1,3 milhão de pessoas desde 2009.

As quedas nas infecções anuais e nas mortes aconteceram por causa da melhora no atendimento contra a doença em nações da África Subsaariana. Mais embaixo, na África do Sul, houve uma redução de um terço no número de pessoas que contraíram o vírus desde 1997 – o país é o líder no ranking de novos soropositivos a cada ano.

No Caribe, as novas infecções tambem caíram cerca de 33% em comparação com os níveis de 2001. Os avanços principais ocorreram na Jamaica e na República Dominicana.