Pelo menos nove executivos ligados a empreiteiras que tiveram prisão decretada nesta sexta-feira, 14 durante a sétima fase da Operação Lava jato, da Polícia Federal, entraram neste sábado, com pedidos de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre (RS), segunda instância da Justiça Federal. Três deles ainda não foram presos, mas entraram com o pedido de revogação da prisão. Os pedidos devem ser analisados neste fim de semana, no plantão judiciário. Deflagrada por determinação do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, a nova fase da operação prendeu 20 acusados, entre eles o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

Dos 25 mandados de prisão recendidos pela PF, cinco não foram cumpridos. Os policiais ainda não conseguiram localizar três executivos da Camargo Correa: Eduardo Emerlino Leite, vice-presidente; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empresa; e Dalton dos Santos Avancini, diretor-presidente. Aldarico Negromonte Filho, acusado de ter ligações com o doleiro Alberto Youssef e Fernando Antonio Falcão Soares, conhecido como Fernando Baiano, são considerados foragidos.

Os demais presos que entraram com pedido de habeas corpus estão na superintendência da PF, em Curitiba. São eles: Alexandre Portela Barbosa, advogado da empreiteira OAS; e Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix; José Aldelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS; José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor da Área Internacional da OAS; e Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix.

As prisões ocorreram em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Pernambuco, no Distrito Federal e Bahia. Todos os presos foram levados, nesta madrugada, em um avião da Polícia Federal para a Superintendência da PF em Curitiba, onde devem prestar depoimento.

Redação com informações da Agência Brasil