Os dois homens envolvidos na morte de Rafael Mascarenhas, filho de Cissa Guimarães foram presos nesta sexta-feira (23) no Rio de Janeiro. O jovem quew atropelou Rafael, dirigia o carro e foi condenado a 7 anos de prisão. Roberto, seu pai, também foi condenado a pena de 8 anos por corrupção ativa.

Rafael de Souza Bussamra e seu pai, Roberto Bussamra chegaram à 13ª DP (em Copacabana), por volta das 19h, horas publicação da condenação. O caso ainda cabe recurso.

Quando foi preso, Rafael estava no condomínio Península, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Seu pai foi detido em Vila Valqueire, no Subúrbio. Os dois serão encaminhados para o Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste, neste sábado (24).

A delegada assistente da 13ª DP, Ana Paula Faria, esclareceu que a prisão ainda é preventiva: "Não houve apresentação espontânea, mas eles não ofereceram resistência ao serem presos em suas residências. Por mais que eles tenham sido condenados, como essa prisão é recorrível, não é uma prisão pela condenação. É uma prisão preventiva e temporária", esclareceu.

Ao saber da sentença, Cissa se manifestou nas redes sociais publicando uma foto de seu filho quando criança. Na legenda ela escreveu: “Anjo Rafael”.

Mais tarde, em entrevista para "Meu coração hoje não é um coração de mãe, não, É um coração de mães. De todas as mães que passaram por isso e estão se sentindo de alguma maneira justificadas. Foi uma vitória conquistada pela sociedade.

Relembre o Caso

Rafael Mascarenhas, filho de Cissa, morreu na noite de 20 de outubro de 2010, atropelado por Bussamra que dirigia seu carro em um túnel que estava fechado para o trânsito. Ele foi socorrido ainda com vida e levado para o hospital Miguel Couto, na Gávea, chegou à unidade com politraumatismos na cabeça, no tórax, nos braços e nas pernas. Rafael chegou a ser operado, mas não resistiu ao ferimentos e morreu.

Na época Rafael de Souza Bussamra alegou que não havia percebido que o túnel estava interditado naquele dia. O motorista acrescentou que, momentos antes da colisão, seu carro estava emparelhado com o veículo de um colega e, por isso, não conseguiu parar a tempo.

Após o atropelamento, o pai dele, Roberto Martins, alterou a cena do crime e subornou os agentes para livrar o filho do flagrante.