A jornalista baiana Lília de Souza, que relatou ter enfrentado dificuldade para tirar o passaporte por causa do cabelo ‘black power, divulgou neste sábado (9), a foto do seu documento com o cabelo preso para se adequar ao sistema da Polícia Federal.

Lília contou que foi informada por policiais que o sistema do passaporte não aceitava o seu "tipo" de cabelo e ela teve que prender o cabelo com borrachas para conseguir tirar o documento.

Após o caso, a Polícia Federal afirmou que utiliza um padrão da Organização da Aviação Civil Internacional para emissão do documento e que a foto precisa ser refeita em diversas situações por causas como cabelo na frente dos olhos, volumosos, olhos fechados, adornos e ombros ou orelhas que não estajam visíveis.

Depois da denúncia da jornalista, a atriz e promoter Mônica Assis, conhecida como Nêga, relatou que enfrentou o mesmo problema. Ela teve que repetir a foto três vezes e prender o cabelo para tirar o documento no posto da PF do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.

Redação Bahia no Ar