Foto: Henrique Mendes/G1.

Foi enterrado na tarde desta quinta-feira (19), no cemitério do Campo Santo, em Salvador, o soldado do 12º Batalhão da Policia Militar de Camaçari, Luciano Fiuza de Santana, de 29 anos, que faleceu após sentir um mal-estar durante um curso de operação especiais da Corporação.

O sepultamento de Luciano contou com honras militares e homenagens do Batalhão de Choque da Bahia. De acordo com informações de amigos da família o corpo do militar foi enterrado em uma gaveta especial, ao lado de onde o pai foi enterrado, em março deste ano.

Protesto

Representantes da Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) realizaram uma caminhada da Câmara Municipal de Salvador, no centro da cidade, até o Ministério Público do Estado (MP-BA), no bairro de Nazaré, contra a morte dos dois policiais militares, Manoel dos Reis Freitas Júnior e Luciano Fiuza de Santana, ocorridas após participarem do Curso de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar (Copes), em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.

Coordenada pelo vereador Marcos Prisco (PSDB), que é o responsável pela Associação de Militares, o grupo entregou aos representantes do MP-BA uma representação em que solicita uma investigação detalhada da morte dos policiais.

"Queremos explicações sobre a ausência de ambulância UTI no local dos testes. Além disso, assim como a secretaria [de Segurança Pública] investiga se os policiais mortos consumiram substâncias para melhorar condicionamento, também questionamos porque os participantes do curso não passaram por exames antidoping. Caso tivessem passado pela análise, a polícia não estaria com esta dúvida agora", relatou Prisco.