A Polícia Civil de Ribeirão Preto anunciou que já tem provas para incriminar o padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3 anos, o técnico em informática Guilherme Rayme Longo, 28 anos, pela morte do garoto. Apesar do anúncio, o delegado Paulo Henrique Mateus de Castro, responsável pelo caso, não revelou o teor das investigações. A polícia também investiga a participação da mãe do menino, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29 anos, na morte de Joaquim.

Desaparecimento

O corpo de Joaquim foi encontrado neste domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto – cidade na qual o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.

Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.

A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. O menino era diabético e vivia com a mãe, o padrasto e o irmão Vitor Hugo.

No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez. As informações são da rádio CBN