A Polícia Civil de Goiás criou uma força-tarefa, com dez delegados, para apurar uma sequência de 12 assassinatos de jovens mulheres com características parecidas, em Goiânia.

Ainda não há informações se os crimes têm autorias diferentes ou se há um assassino em série. A última vítima, morta no último sábado (2), foi Ana Lídia de Souza, de apenas 14 anos.

Ela foi atingida com dois tiros no peito em um ponto de ônibus. A morte em local público, como aconteceu com a adolescente, é uma das características dos casos.

Mas característica principal é que o criminoso sempre está de capacete, em uma motocicleta de baixa cilindrada, mas descrita como vermelha ou preta, e de marcas diferentes. Ele se aproxima das vítimas e, em algumas vezes, pede um objeto como celular, ou não, depois atira e não leva nada.

O delegado titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios, Murilo Polati, disse que as investigações apontam para casos com motivações diferentes e diversos autores, mas a ação de um só passou a ser considerada.

Ele chegou a afirmar que 11 pessoas foram presas, suspeitas de envolvimento em algumas das 40 mortes de mulheres ocorridas este ano em Goiânia, das quais 12 têm características parecidas.

O delegado falou ainda de crimes envolvendo drogas ou passionais e que alguns dos assassinatos podem ter sido organizados por este motivo, mas propositadamente com características iguais aos outros para “desviar a atenção”.

Porém, os familiares das vítimas discordam. A avó de criação de Ana Lídia, Ivone de Souza, pontuou que a garota não tinha namorado, não tinha inimizades e nunca se envolveu com drogas.

Redação Bahia no Ar