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O presidente do PTN na Bahia, Maurício de Tude rebateu na manhã desta quarta-feira (12), em entrevista à rádio Sucesso FM de Camaçari, as informações de que a sigla estaria alinhada com o PT para selar um duplo acordo para marcharem juntos nas eleições para as presidências da Assembleia Legislativa e da Câmara de Salvador, divulgadas na coluna Tempo Presente do jornal A Tarde. “Quem fala pelo PTN na Bahia sou eu, que sou presidente. Garanto que o jornalista deu uma ‘barrigada’”, disparou Maurício.

Sobre a Câmara Legislativa, o presidente do PTN destacou que, em 2013, o partido firmou um acordo com o prefeito de Salvador ACM Neto, quando abriu mão de indicar candidato para a Casa. Em troca, o acordo determinou que, em janeiro de 2015, a presidência da Câmara ficaria com o PTN, que, segundo ele, conta com o apoio dos partidos PMDB, PSDB, DEM e PROS. No entanto, questionado sobre o fato do vereador Paulo Câmara (PSDB) confirmou candidatura e disse que conta com apoio da maioria dos vereadores da Casa e sobre a influência do prefeito no Legislativo soteropolitano, Maurício disse que a Câmara é independente e que o prefeito de Salvador é um homem democrático. ”O PTN é o partido de maior sustentação de ACM Neto e o prefeito é democrático. Não vai influir. Mas eu acredito que os partidos irão cumprir com o acordo”, disse.

Sobre a Assembleia Legislativa, o presidente do PTN foi cauteloso a definir qual seria o candidato que a sigla irá apoiar para a presidência. Porém, Maurício destacou que é a favor da alternância de poder, com isso, descarta o apoio ao atual presidente Marcelo Nilo (PDT). “Sou a favor da alternância do Poder em todos os âmbitos, sejam eles municipais, estaduais e também no Poder federal”, explicou. “O PTN se uniu, na Assembleia ao PRP, e ao Pros para formar uma bancada que possui seis deputados estaduais na Casa, e esses deputados resolveram, com o aval da direção estadual do partido que iria tomar uma posição de independência na Assembleia. Nós não teremos alinhamento automático, nem com a oposição e nem com o governo. Vamos observar e votar conforme o entendimento desses parlamentares”, afirmou.