Presas na última sexta-feira, 13, em Salvador, durante um protesto contra a realização da Copa do Mundo, 14 pessoas já estão em liberdade. Além dos adultos, nove adolescentes também foram apreendidos por agentes da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI), em Brotas, eles foram ouvidos e liberados após a assinatura dos pais.

Violência policial

O presidente da Comissão Especial de Acompanhamento dos Protestos da Copa, o advogado Domingos Arjones, , classificou como "arbitrária" a ação da Polícia Militar no protesto. "Não tem como definir a conduta dos manifestantes, então foram todos ouvidos liberados", disse o advogado, ao ser questionado sobre quais crimes os manifestantes foram enquadrados.

O confronto entre policiais e manifestantes aconteceu no Corredor da Vitória, quando cerca de 70 pessoas em sua maioria black blocs, tentaram furar o cordão de isolamento e seguir para o Farol da Barra, a Fifa Fan Fest, foi realizada.

O grupo foi reprimido pelo Batalhão de Choque com bombas de gás lacrimogênio. Em meio a confusão moradores da região também foram atingidos. Pessoas passaram mais com o gás lacrimogênio, inclusive uma idosa de 70 anos que foi amparada por familiares.

O vidro da concessionária Honda Imperial foi parcialmente destruído, mas ainda não há informações se a depredação foi provocada por manifestantes ou por bombas da PM. Automóveis que estavam no estacionamento do estabelecimento também tiveram os vidros quebrados. O prejuízo estimado está em torno de R$ 200 mil, segundo informou o gerente da concessionária.

Redação Bahia no Ar