Professores da rede estadual e de alguns municípios baianos estão paralisados desde a quarta-feira (16), em virtudo do Projeto de Lei 4330, que julga a terceirização no pais. Além disso, a categoria já marcou outros dois dias de paralisação neste mês com outro motivo, a campanha salarial. Na tarde de quinta-feira (16), a maioria da escolas estaduais não abriu. O governo propôs reajuste de 6,41% em duas parcelas, mas o sindicato da categoria não aceitou. Os professores pedem reajuste de 6,41% em parcela única mais aumento de 8,75% retroativo a janeiro.

O sindicato decidiu em assembleia que a paralisação seria em dias alternados – na quarta (15), no dia 24 e no dia 30 de abril -, mas muitas escolas de Salvador e do interior não seguiram a orientação e decidiram paralisar as atividades por três dias seguidos.

Com o ponto facultativo de segunda-feira (20) e o feriado de Tiradentes, na terça (21), os alunos da rede estadual só retornam às aulas na próxima quarta-feira (22). E, caso os professores decidam ainda aderir às datas determinadas pelo sindicato para novamente haber paralisação das atividades (24 e 30 de abril), os alunos terão mais dois dias sem aulas.

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação informou que a proposta de aumento dos servidores está sendo negociada com o sindicato. Com relação aos dias sem aulas, o órgão informou que o diretor de cada escola deve combinar a reposição com o colegiado escolar, para que sejam cumpridos os 200 dias letivos.