Foto: Reprodução/TV Bahia.Estação Pirajá amanheceu vazia nesta sexta-feira

Os usuários do transporte público em amanheceram sem ônibus nas ruas nesta sexta-feira (30), data em que foi anunciada uma série de protestos em uma paralisação nacional dos trabalhadores.

Na estação Pirajá, segunda maior da capital baiana, nenhum ônibus foi encontrado pela população. Cerca de 130 mil pessoas costumam passar todos os dias pelo local, onde circulam 40 mil linhas de ônibus.

A previsão dos rodoviários é que os ônibus comecem a sair das garagens somente às 8h desta sexta-feira.

Foto: Reprodução/TV Bahia.Grupo se concentra na BR-324

Na BR-324, um grupo se concentra no Km-517 da rodovia, trecho utilizado para sair de Salvador para Feira de Santana. Os manifestantes impedem o tráfego de veículos na região. Segundo estimativa da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 6h30 o congestionamento tinha 6Km de extensão.

O movimento, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), tem por objetivo "fortalecer a luta contra o PL [projeto de lei] 4330/2004, que trata da terceirização e ameaça todos os trabalhadores com carteira assinada".

Foto: Reprodução TV/Bahia.tProtesto fecha BR-324

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Os rodoviários anunciaram que a paralisação acontece das 4h às 8h, quando os sindicalistas devem se concentrar em reuniões nas portas das garagens das empresas.

O Sindicato dos Policiais Civis (Sindipoc) informou que a paralisação da categoria será de 24h, com início às 8h dessa sexta.

O sindicato informou que somente 30% do efetivo irá trabalhar nos serviços essenciais como flagrantes e levantamentos cadavéricos. A categoria reivindica o pagamento da Unidade Real de Valor (URV), aposentadoria especial e melhores condições de trabalho.

Por conta disso, a Polícia Civil informa que será realizado um esquema alternativo para atender as demandas da população. O cidadão pode procurar delegados plantonistas ou titulares nas delegacias, pode se dirigir ao plantão central da corporação, que fica no edifício-sede, na Praça da Piedade, ou acessar a Delegacia Digital, via internet.

A paralisação de 24 horas atinge ainda professores da rede estadual e municipal, segundo a APLB Sindicato. Os sindicalistas informaram que irão se reunir a partir das 9h na praça da Piedade, centro da capital, para discutir as pautas dos trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores da Inúustria Química, Petroquímica, Plásticos, Fertilizantes, Brinquedo (Sindiquímica) também informou que vai participar da movimentação nacional e que vai se juntar nas principais vias de acesso do Polo de Camaçari, Centro Industrial de Aratu (CIA) e Terminal Químico de Aratu, em Candeias, a partir das 4h.

De acordo com o sindicato, os veículos que transportam empregos vão ser desviados das fábricas do Polo, do Cia e de Candeias.

*G1.