Após o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) delimitar a área da comunidade remanescente de quilombo Rio dos Macacos, disputada com a Marinha do Brasil, os moradores acharam insuficiente.

O território possui 301,3 hectares, mas o órgão demarcou 104h destinando-os à regularização agrária de 67 famílias. Os quilombolas reivindicam 270h de terreno, localizado na região da Base Naval de Aratu, em Simões Filho.

"Colocamos essa proposta na mesa e cobramos uma resposta da presidente Dilma. A comunidade vai se reunir para conversar, mas ainda esperamos uma resposta do governo", afirmou uma das líderes da comunidade quilombola, Rosimeire Messias dos Santos, após uma reunião dos quilombolas com representantes da Associação de Advogados dos Trabalhadores Rurais do Estado da Bahia (AATR-BA) e do movimento negro baianon esta terça-feira (26).

Os moradores e a Marinha têm 30 dias para se manifestar e 90 para contestar a delimitação.

Redação Bahia no Ar