José Aparecido da Conceição, 35 anos, preso nesta sexta-feira, 31, acusado de sequestrar e estuprar uma mulher no estacionamento do Salvador Norte, no bairro de São Cristóvão, em Salvador, negou que tenha violentado a vítima e alegou que atuou apenas como motorista no crime.

José foi preso na fábrica de cerâmica em que trabalhava em Dias D'Ávila, após denúncias anônimas de pessoas que o reconheceram pelas fotos veiculadas na mídia e pelas redes sociais.

O acusado também foi reconhecido pela vítima, uma mulher de 35 anos, como o responsável pelo estupro, mas negou o crime. Ele disse que foi contactado pelo comparsa, Adriano, para ajudá-lo a cobrar uma dívida da mulher e não sabia que ele pretendia assaltá-la – nas palavras de José Aparecido, ele ficou "surpreso" ao ver Adriano sacar a arma e anunciar o assalto.

Os dois chegaram ao shopping a bordo de um Corsa, roubado em setembro deste ano no bairro de Mata Escura. Depois do assalto, José Aparecido saiu dirigindo o carro da vítima, um Sandero, e Adriano saiu no Corsa. O preso disse que os dois trocaram de veículos no complexo de viadutos em frente ao shopping e que ele seguiu com o Corsa e não sabe o que aconteceu depois com Adriano e a vítima. Já a mulher relatou à polícia que José Aparecido a levou até a Estrada do CIA, onde o estupro aconteceu. Ele nega. "Não fui eu que estuprei ela", afirma.

Com José Aparecido, a polícia encontrou várias roupas compradas pela vítima. Ela frequentava bastante o shopping comprando roupas para revenda. Adriano já trabalhou no shopping e pode ter conhecido a vítima no local – a polícia acredita que o crime foi premeditado. Adriano, que não teve o nome completo divulgado pela polícia, está foragido. Ele mora em Camaçari, mas não foi encontrado em casa nem na residência de parentes.