Ele foi abordado por volta das 19h de quarta-feira (9) por três homens, um deles armado com um revólver, que ficou apontado para a cabeça da vítima durante os cinco minutos que durou a ação.

Nenhum segurança, funcionário ou paciente do Hospital Aliança percebeu o crime. O rapaz foi surpreendido logo após ter chegado à área que dá acesso ao setor pediátrico da unidade de saúde. "Foi um assalto inesperado. Sei que a insegurança reina em todo lugar, mas ali dentro eles estavam se sentindo mais seguros do que eu para me assaltar. Por isso me abordaram ali. Não me seguiram, não tinha feito nenhum saque e meu carro é um Sandero, que eles poderiam roubar em qualquer lugar, mas ali se sentiram tranquilos para agir", relata a vítima, que preferiu não se identificar.

O diretor administrativo do hospital, Luiz Antônio Leal, lamentou o ocorrido e afirmou que a direção adotará novas medidas para evitar situações semelhantes. "Infelizmente, esse tipo de problema pode acontecer em qualquer lugar", disse.

O homem chegou ao hospital junto com a mulher, a filha, a sogra e dois sobrinhos que estavam doentes e seriam atendidos. Ele deixou a família em frente à porta de entrada do setor pediátrico e saiu para estacionar. Quando estava retornanado, foi abordado.

Os assaltantes chegaram ao local dentro de um veículo Uno. "Eles me ameçavam de morte o tempo inteiro, querendo me coagir para que não reagisse ao assalto. Colocaram a arma na minha cabeça e depois saíram tranquilamente como se nada tivesse acontecido. Eu passei mal e precisei pegar um táxi para voltar para casa", relata. As informações são do G1.