Nesta sexta-feira (13), dia do primeiro jogo da Copa do Mundo na Arena Fonte Nova, em Salvador, um grupo de manifestantes se reuniram no Campo Grande para protestarem contra o mundial. No horário marcado para o início do ato, às 14h, apenas quatro pessoas apareceram, e ao longo da tarde foi chegando mais participantes, aglomerando cerca de 60 protestantes.

O movimento é composto principalmente por integrantes de movimentos sociais. Com uma caixa de papelão pintada de preto nas mãos, o membro da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop), uma das organizações que encabeçam o ato, Agemiro de Almeida, 50 anos, afirma que eles pretender colher assinaturar para solicitar ao Ministério Público, ao Congresso Nacional, à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU) a abertura da “caixa-preta dos gastos públicos com o Mundial”. “O que queremos é mais transparência, já que o Portal da Transparência [site do governo federal que informa o destino dos recursos públicos] não nos representa e não diz o que queremos saber”, afirmou.

Faixa com o logo do PSTU estampavam dizeres como 'Fora Fifa'. O estudante de Ciências Contábeis da Uneb que a seguravan, Gustavo Mascarenhas, 22, diz que o objetivo é chamar a atenção para o custo da Copa.

Redação Bahia no Ar