Após aprovação de uma pauta com 32 proposições, as cobranças pela prestação adequada dos serviços de saúde e de transporte público desencadearam debates acalorados na sessão desta quarta-feira (13/03).

O democrata Junior Borges (DEM) iniciou parabenizando a articulação dos servidores da Superintendência de Trânsito e Transporte (STT), que seguem com as atividades paralisadas como forma de reivindicar o atendimento da pauta de demandas da categoria.

O apoio ao movimento foi reforçado no discurso do vereador petista, Otaviano Maia. Para ele, o movimento tem legitimidade, além de ser necessário garantir que os agentes de trânsito sejam ouvidos. “O movimento é legítimo sim e não adianta termos servidores nas ruas exercendo suas funções com insatisfação”, complementou.

Uma comissão de membros do movimento foi recebida ontem pelo presidente da Casa, vereador Teo Ribeiro (PT). O resultado da reunião foi a intermediação de um encontro dos servidores paralisados com o prefeito Ademar Delgado. O encontro está marcado para acontecer nesta quarta-feira, às 16 horas.

Já a defesa da saúde municipal de qualidade permeou quase todos os discursos, puxada pela declaração do vereador Junior Borges, que falou sobre a falta de fraldas geriátricas e de remédios de uso contínuo.

A fala mais contundente sobre o tema foi da vereadora Professora Patrícia (PT). “Falamos da saúde em todas as nossas sessões. Ouvimos queixas. Os que exercem função pública têm que entender o significado da palavra exoneração. Se o trabalho que está sendo feito em determinada área não está atendendo aos anseios do povo, os responsáveis pela ineficiência têm que ser afastados, independente do partido ou da linha política que seguem”, defendeu.