O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) explicou nesta terça-feira (22), em entrevista à Rádio Metrópole, o motivo de ter assumido a liderança do movimento grevista da Polícia Militar, na última sexta-feira (18), quando convocou uma nova paralisação da categoria. "Eu era a única autoridade da Bahia disponível na sexta-feira santa, enquanto os outros tomavam vinho em casa. Os policias conclamaram para que eu assumisse a liderança do movimento grevista. Se eu não tivesse assumido a liderança, haveria vários confrontos entre os policiais e o exército. Deus me inspirou e a ministra Eliana Calmon me ajudou a desarmar uma bomba relógio", afirmou.

"A ministra sentou comigo, perdeu o feriado dela, buscou informações e elaborou um parecer, ela me ajudou a pacificar a Bahia. Depois que ela elaborou o parecer, eu convoquei as associações e pedi para que elas não parassem as atividades. Se eu não tomo a liderança da greve, aconteceria uma tragédia", completou.

Tadeu contou ainda que o vereador e líder da greve, Marco Prisco (PSDB), não queria que acontecesse a paralisação. "Prisco se reuniu com o governador Jaques Wagner e com o prefeito ACM Neto e eles acordaram que não haveria greve. Quando ele chegou ao parque aquático pedindo que não houvesse greve, foi vaiado. Quem decretou a greve foram os próprios policiais. Ele foi preso pela greve de 2012, mas o governo fez um relatório para o Ministério Público Federal alertando que haveria uma nova greve, então ele foi detido", disse. (Metro 1)