O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado da Bahia (Sintroba) decidiu apoiar o movimento grevista que a categoria formou mesmo depois da entidade ter aceitado a negociação do patronado. O presidente do Sintroba, Hélio Ferreira estava sendo chamado de traidor e precisou ser acompanhado por escolta policial.

O líder foi hostilizado por cerca de mil servidores que o esperavam na sede do Sinergia. Após a greve ter sido tratada pelo sindicato como "movimento de uma minoria", Ferreira disse agora aos trabalhadores, que errou ao aceitar a proposta dos empresários e se justificou dizendo que "sofre grande pressão" em seu cargo. O sindicato passa então a integrar a paralisação, iniciada na noite de ontem, sem previsão de retorno às atividades, pelo menos até sexta-feira, quando será julgado o dissídio coletivo da categoria, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da Bahia.

OTRT-BA já determinou que 70% dos ônibus devem estar nas ruas nos horários de pico durante a paralisação e que pelo menos 50% da frota deve circular ao longo do dia, sob pena de multa diária para o sindicato de R$ 100 mil. Mas ainda não há previsão para o início do cumprimento da determinação judicial.

Redação Bahia no Ar