Apesar de divulgação do Governo do Estado informando da aprovação de reajusta salarial dos servidores de pouco mais de 6,4%, com 3,5% retroativo a março e o restante 2,9% em novembro, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde da Bahia (Sindsaúde-Ba) e o Sindicato dos Médicos no estado (Sindimed-Ba) informaram, nesta terça-feira (14), que não participaram da decisão da plenária realizada nesta segunda (13) pela Federação dos Trabalhadores Públicos (Fetrab) e rejeitam a proposta.

“O Sindsaúde-Ba e o Sindimed-Ba reafirmam que está mantida a posição deliberada pelos servidores da saúde em assembleia, de paralisação de 24h com manifestação nesta quarta-feira (15). A concentração será na Assembleia Legislativa com caminhada até a Governadoria, a partir das 9h”, informou as entidades, em nota enviada à imprensa.

Para os trabalhadores, o percentual é “insatisfatório para repor as perdas inflacionárias além do anúncio de cortes de remuneração (insalubridade), a precariedade das condições de trabalho e o aprofundamento da privatização dos serviços públicos de saúde”.

O Sindsaúde-Ba vai realizar nova assembleia dos servidores da Sesab nesta sexta (17), no auditório do Sindicato dos Bancários, quando a categoria definirá os rumos do movimento. Já os médicos, definirão, em breve, a data para nova assembleia.

Educação

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) também rejeitou a proposta de reajuste parcelado de 6,41% proposto pelo governo. Para esta discussão haverá convocação para uma manifestação marcada também para esta quarta (15).

Nota do governo

A Fetrab informou que os servidores estaduais aceitaram a proposta de reajuste de 6,41% parcelado em duas vezes, uma retroativa a março de 2015 (3,5%), que pode ser paga nesse mês de abril, e a outra em novembro (2,91%). Ainda de acordo com a entidade representativa, o acordo foi selado após algumas rodadas de negociação entre a Secretaria de Relações Institucionais e à Federação.