Durante uma operação deflagrada na madrugada desta quarta-feira, 14, a polícia prendeu três pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do soldado da Polícia Militar Diego Márcio Tavares de Oliveira, morto em dezembro, no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador.

O grupo foi apresentado à imprensa em coletiva, à tarde, no auditório do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Pituba.

A 'Operação Globo', das polícias Civil e Militar, mais uma ação da Força-Tarefa criada para investigar mortes de policiais, foi deflagrada para cumprimento de 10 mandados de prisão e 15 de busca e apreensão. Na ação, que contou com a participaçao de mais de 100 policiais, além da prisão dos suspeitos, foram apreendidos 239 papelotes de cocaína, porções de maconha, uma quantia no valor de R$ 8 mil e uma motocicleta.

Depois de serem apresentados, os criminosos foram encaminhados ao sistema prisional. De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), Odair Carneiro, que coordenou a operação, sete integrantes da quadrilha, envolvidos em um duplo homicídio ocorrido em outubro de 2014, no Boqueirão, no bairro de Santa Cruz, ainda estão foragidos. O assassinato, segundo a polícia, tem relação com o tráfico de drogas da região.

Outro integrante do grupo, Michel Santos Borges, conhecido como “Cara de Peixe”, morreu durante confronto com policiais militares, no domingo (11), no Nordeste de Amaralina.

Crime

O soldado Diego era lotado na 26ª Companhia Independente de Brotas e, de acordo com a polícia, foi assassinado com vários tiros na noite do dia 5 de dezembro. Ele foi rendido pelos criminosos na localidade conhecida como Globo e depois foi levado para o Boqueirão, No Nordeste de Amaralina, onde foi torturado e morto a tiros.

O corpo do PM, no entanto, só foi encontrado na madrugada do dia seguinte dentro de um carro, na Rua da Gratidão, no bairro de Piatã.

Conforme a PM, populares confirmaram que a vítima teria sido abordada por um grupo de pessoas, na localidade conhecida como Boqueirão. Em seguida, o corpo do policial teria sido colocado na mala de um veículo modelo Gol, de cor vermelha. O corpo do soldado foi enterrado, no dia 7, no Cemitério do Campo Santo, na Federação.