Uma manifestação promovida nesta quarta-feira (22), pela diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp-BA), em frente à Secretaria da Justiça Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) exige condições dignas de trabalho aos companheiros da empresa ADAP, que prestam serviços no Hospital de Custódia e Tratamento (HCT).

Segundo a SJCDH, existe o compromisso de construir uma cultura de Direitos Humanos que assegure a dignidade de todos os cidadãos baianos e, especificamente, dos povos indígenas, dos idosos, das pessoas com deficiência, dos consumidores e da população carcerária.

A coordenadora-geral do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabello, esteve presente na manifestação dos terceirizados, e comentou a situação dos trabalhadores do HCT. 'Uma coisa é o que se diz outra é a que se pratica. A ADASP é uma empresa que não fornece plano de saúde, equipamentos de proteção individual (EPI’s), não paga salários em dia, não recolhe encargos trabalhistas e os vales transportes e vales alimentação não são pagos em dia", diz Ana Angélica Rabello

O Hospital de Custódia e Tratamento (HCT) recebe, sob regime de internação e por determinação judicial para perícia, custódia e tratamento os indiciados, processados e sentenciados, suspeitos ou comprovadamente portadores de doenças mentais ou de desenvolvimento mental incompleto ou retardo em regime fechado e com segurança máxima. O diretor-jurídico do sindicato, vereador Luiz Carlos Suíca afirma que 'não podem, além de tudo, não terem seus direitos respeitados. O Sindilimp-BA está firme na luta e buscaremos uma solução imediata junto ao governo estadual para que a empresa ADASP cumpra com suas obrigações", completou.