Na noite desta segunda-feira, 20, o desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, negou o pedido de liberdade do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que foi preso na última quarta-feira (15) pela Operação Lava Jato.

Gebran considerou que, além das delações premiadas, existem "indícios de autoria e materialidade" que reforçam as suspeitas de que o dirigente petista cometeu crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Um dos indícios mais fortes contra Vaccari seria um conjunto de pagamentos feitos por empresas controladas pelo executivo Augusto Ribeiro Mendonça Neto, da Setal Óleo e Gás, para a Editora Gráfica Atitude, controlada pelos sindicatos dos Bancários e dos Metalúrgicos do ABC, de R$ 1,5 milhão entre 2010 e 2013.

Mendonça afirmou que as transferências foram feitas a pedido de Vaccari e os valores foram descontados da propina que deveria ser destinada ao PT por contratos da empreiteira com a diretoria de Serviços da Petrobras