Com o início das ações de mobilização e combate ao mosquito Aedes aegypti, o ministro da Saúde, Marcelo Parada, estará em Salvador neste sábado (13). O anúncio foi feito pelo Governo da Bahia após boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

O boletim mostra um crescimento para 11, do número de pacientes que morreram após registro de microcefalia. O novo caso ocorreu na cidade de Presidente Tancredo Neves, localizada a 250 quilômetros da capital.

As outras cidades baianas que já registraram óbitos foram: Camaçari (1), Campo Formoso (1), Esplanada (1), Itabuna (1), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (3) e Tanhaçu (1). O número de casos notificados da doença aumentou de 618 para 701. Todos os registrados compreendem o período entre outubro de 2015 e 9 de fevereiro deste ano.

Demais representantes do Governo Federal e Estadual, além das Forças Armadas, estarão na Bahia, nos municípios de Feira de Santana, Barreiras, Paulo Afonso, Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista, Juazeiro, Camaçari, Porto Seguro, Alagoinhas, Jequié e Santo Antônio de Jesus.

As medidas para combater o mosquito serão detalhadas durante entrevista coletiva, que será concedida na manhã desta sexta-feira (12). Entre as presenças confirmadas também estão a secretária executiva da Casa Civil, Eva Chiavon, em Vitória da Conquista; do secretário do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, em Barreiras; do ministro interino da Secretaria da Aviação Civil, Guilherme Ramalho, em Feira de Santana; e do reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), João Carlos Salles, em Camaçari. Nesta ação, além das autoridades federais, estaduais e municipais, as forças armadas terão efetivo de mais de 4,5 mil homens.

Na segunda etapa, entre os dias 15 e 18 de fevereiro, Exército, Marinha e Aeronáutica farão visitas nas residências junto com os órgãos estaduais e municipais para o combate e a erradicação de focos do mosquito. O Governo da Bahia informou que também atuará nas escolas, com a distribuição de cartilhas e fazendo palestras sobre as formas de eliminação dos criadouros, bem como na capacitação de cerca de mil agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), que deverão levar informação a todo o estado.