Pelo menos 13 estados brasileiros e o Distrito Federal afirmam que vão seguir o posicionamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e não exigir prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos. A Bahia está na lista dos que discordaram do governo federal.

“A medida contraria a recomendação do Ministério da Saúde por ela ser descabida, tendo em vista que a segurança da vacina da Pfizer foi atestada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e que o imunizante já foi aplicado em mais de 7 milhões de crianças no mundo”, é o que diz a secretária da Saúde da Bahia, Tereza Paim.

Os outros estados que não devem exigir pedido médico para aplicar o imunizante são Acre, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Paraná, Pernambuco e São Paulo.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Eduardo de Oliveira Lula, publicou uma carta aberta na sexta-feira (24), afirmando que os estados não iriam exigir a prescrição para a vacinação de crianças.

A declaração veio um dia depois do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, divulgar que a pasta autorizaria a vacinação apenas mediante prescrição médica e assinatura de termo de consentimento pelos pais. O governo federal ainda não adotou medidas para iniciar o atendimento dessas pessoas.

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