Na noite da segunda-feira, 25 de janeiro, os Estados Unidos confirmaram o primeiro caso de infecção pela variante do coronavírus identificada no Brasil.

Segundo as autoridades do país, a variante do vírus foi detectada em um morador do estado de Minnesota, com histórico recente de passagem pelo território brasileiro.

No dia 12 de janeiro, a Fiocruz Amazônia divulgou que a a nova variante do coronavírus Sars-Cov-2 foi encontrada no Amazonas. Trata-se da mesma variante que chegou ao Japão após viajantes passarem pelo estado.

Segundo os cientistas, a nova variante carrega mutações que já foram associadas à maior transmissão. No entanto, ainda não é possível afirmar se ela é mais transmissível ou não.

Restrições
O governo americano decidiu manter as restrições de entrada de estrangeiros que tenham passado pelo Brasil, pelo Reino Unido, pela Irlanda, além de outros vinte e seis países da União Europeia, até duas semanas antes do embarque.

A partir do próximo sábado, 30 de janeiro, essas restrições também passam a valer para a África do Sul.

No caso do Brasil, a medida já era esperada depois que o ex-presidente Donald Trump, no dia 18 de janeiro, anunciou que iria suspender as restrições, com início em 26 de janeiro. No mesmo dia, a equipe do novo presidente, Joe Biden, avisou que ele iria reverter a decisão.

A justificativa apresentada é a preocupação com as novas variantes do coronavírus, com maior potencial de contaminação. Justamente por isso a África do Sul (onde surgiu uma das variantes) foi acrescentada à lista de países de origem dos viajantes a serem barrados.

Vale lembrar que a proibição da entrada nos EUA de viajantes com origem no Brasil está em vigor desde 29 de maio de 2020.

Entretanto, a medida não é aplicada a pessoas que residam nos Estados Unidos ou sejam casadas com um cidadão americano ou que tenham residência permanente no país. Filhos ou irmãos de americanos ou residentes permanentes também podem entrar, desde que tenham menos de 21 anos.

Membros de tripulações de companhias aéreas ou pessoas que ingressem no país a convite do governo dos EUA também estão isentas da proibição.

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