Léo Condé fez questão de ressaltar o poder de reação do time do Vitória no duelo com a Ponte Preta, neste domingo (30), em Campinas. O Rubro-Negro sofreu dois gols em 12 minutos e foi buscar o empate.

“Jogo movimentado. Sabíamos que seria difícil jogar aqui. Não esperávamos iniciar tão mal o jogo, aqueles dez ou quinze minutos, tanto em termos de marcação como de construção de jogo. Tomamos os gols rápido, mas, depois, a equipe foi se encontrando no decorrer do jogo, talvez um pouco ansiosa, o que resultou em escolhas erradas. Mas mudamos no intervalo, melhoramos nossa atitude. Pedimos tranquilidade e pressão na saída de bola da Ponte, além de controle de bola. Fomos construindo uma série de situações, que poderiam ter resultado em vitória nossa. O primeiro tempo foi ruim, mas o segundo mostrou o poder do Vitória na competição” disse o treinador.

Léo Condé justificou porque abriu mão do esquema com três zagueiros no intervalo da partida, quando o Vitória perdia por 2 a 0.

“A partir do momento em que sofremos o gol, mudamos a dinâmica do que a gente pensou. Por isso, a entrada do Nem (Wellington) e o deslocamento do Matheusinho para a ala esquerda. Depois, não tinha motivo para continuar com três zagueiros, por isso, entrei com Giovanni (Augusto) para preencher o meio e as substituições para colocar quatro homens na defesa deles, o que deu resultado”, analisa.

O comandante do Léo respondeu sobre os gols sofridos em cruzamentos e destacou a boa atuação de Giovanni Augusto, que, inclusive, construiu a jogada que resultou no gol de empate marcado pelo estreante Iury Castilho.

“Pecamos neste aspecto. Essa formação em 3-5-2 é justamente para soltar os laterais e tirar o espaço do cruzamento do adversário. Deixamos eles cruzarem e perdemos as disputas no meio da área, o que possibilitou os gols da Ponte. O Giovanni vai ser muito importante no decorrer da competição. Hoje entrou bem e, pelas suas características, vamos precisar muito dele nesta Série B”, finalizou.

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