Começa nesta terça-feira (25), e deve durar quatro dias, o julgamento do caso Lucas Terra. A vítima que dá nome ao caso, foi estuprada e assassinada em 2001, quando tinha 14 anos, dentro da Igreja Universal, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador.

Os réus sãos pastores da Igreja Universal, Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda. De acordo com o laudo, o garoto foi queimado ainda vivo. O corpo foi encontro na Avenida Vasco da Gama.

José Carlos, pai de Lucas, morreu em 2019, 18 anos após perder o filho, sem acreditar mais na Justiça. Ele é autor do livro: “Lucas Terra Traído pela Obediência”.

Segundo pai, Lucas viu os pastores os pastores Joel e Fernando fazendo sexo, e esse teria sido o motivo do crime. A mãe do adolescente, Marion Terra, acredita que os acusados sejam condenados a pena máxima.

Joel Miranda, Fernando Aparecido da Silva e Silvio Roberto Galiza foram apontados como autores da morte de Lucas Terra.

Em 2013, os acusados foram inocentados pela juíza Gelzi Almeida, mas a família recorreu. O  Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu que o júri popular acontecesse.

Silvio Galiza, o terceiro pastor envolvido no caso, foi o primeiro a ser identificado por participação no crime. Em 2004, Silvio foi condenado a 18 anos de prisão, mas ganhou liberdade condicional em 2012, após pouco mais de sete anos em regime fechado.

O próprio Silvio, quando estava preso, denunciou Joel e Fernando pelo crime, confirmando que o flagrante da relação sexual entre os pastores foi a motivação do crime.

 

 

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