Quatro homens foram indiciados por lesão corporal leve e crime contra incolumidade pública em razão do ataque cometido contra o ônibus do Esporte Clube Bahia, em fevereiro deste ano.
Conforme divulgado pelo portal Ge, todos eles integram a torcida uniformizada Bamor e respondem em liberdade. O presidente do grupo e dono de um dos carros utilizados na ação criminosa foi ouvido pelas autoridades, mas teve o envolvimento descartado.
Através das redes sociais, o Bahia mostrou indignação sobre o modo como o caso foi tratado. “Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou Danilo Fernandes e poderia ter matado pessoas? Após 4 meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como LESÃO CORPORAL LEVE. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar”, o clube publicou no Twitter.
Atenção, Brasil: sabe o atentado ao nosso ônibus, que quase cegou @dfernandes088 e poderia ter matado pessoas? Após 4 meses de inquérito e promessa de rigor das autoridades, a Polícia da Bahia encerrou o caso como LESÃO CORPORAL LEVE. Quando morrer alguém, não adiantará lamentar. https://t.co/v4hPtdZ1kD
— Esporte Clube Bahia (@ecbahia) July 1, 2022
Era noite de 24 de fevereiro, uma quinta-feira, quando o ônibus do time foi atingido por um artefato explosivo na região da Arena Fonte Nova. Alguns atletas passaram mal com o susto e o goleiro Danilo Fernandes ficou ferido pelos estilhaços.
