A juíza Joana Ribeiro Zimmer, titular da Comarca de Tijucas, em Santa Catarina, é alvo de críticas após uma determinação que induz uma menina, de 11 anos, vítima de estupro a não abortar.
Quando tinha 10 anos a vítima descobriu que estava gestante do estuprador. A mãe chegou levar a filha a um hospital vinculado a uma universidade, mas não tiveram sucesso, pois já se passavam de 20 semanas de gravidez.
A Justiça decidiu por manter a vítima grávida em um abrigo. O local onde a menina está é um meio de proteção contra o agressor. Mas, a decisão também remete como uma forma de “salvar a vida do bebê”.
Apesar disso, é reconhecido que a vítima não tem estrutura e a gestação é de risco, de acordo com apuração da Metrópoles.