A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Jair Bolsonaro “acreditava sinceramente” que o uso de remédios sem comprovação cientifica contra a Covid, como cloroquina e hidroxicloroquina, poderia ajudar no enfrentamento à pandemia.
Ainda segundo Lindôra, Bolsonaro não agiu para “apregoar cura infalível sabidamente ineficaz.” A procuradora diz ainda que o fato de o presidente ter segurado uma embalagem de cloroquina em uma aparição pública não constitui, por si só, prova do crime de charlatanismo.
Os argumentos foram apresentados pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o arquivamento da investigação sobre esse suposto crime.
Essa apuração foi aberta a pedido da CPI da Covid, encerrada em outubro de 2021.