O deputado federal e pré-candidato à reeleição pelo Cidadania, Joceval Rodrigues, admitiu nesta quinta-feira (28) ser remota a possibilidade de a presidenciável Simone Tebet (MDB) “virar o jogo” da polarização protagonizada pelo ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), atual mandatário que tentará se eleger para um segundo governo. Em entrevista ao programa Linha Quente, do grupo Bahia no Ar, Rodrigues disse que somente “um milagre” faria  um terceira via decisiva para reverter a disputa.

“Eu acredito em milagres. Só mesmo um milagre pra gente virar esse jogo dessa luta ‘deles contra nós’, ‘nós contra eles’. Essa guerra em que o nosso país se colocou. Não é nós contra eles. Não há guerra. Não é briga de torcida de futebol. É o país que está em jogo”, declarou o deputado.

Sobre a federação entre o PSDB e o Cidadania, sigla da qual é presidente na Bahia,  Joceval afirmou que a aliança permitirá que os dois partidos aumentem suas bancadas nos Legislativos estadual e federal.

“Pra mim, a federação foi um alento, porque nós vamos poder, juntos com o PSDB, alcançar um maior número de cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Pra mim, foi uma grande articulação”, avaliou.

Vereador de Salvador por quatro mandatos, Joceval assumiu a cadeira na Câmara no dia 13 de julho, após o deputado Abílio Santana (PSC) se licenciar do posto por questões pessoais.

Diante do novo desafio, o agora ex-suplente se mostra empolgado. “Eu assumir uma cadeira numa campanha. Eu era pré-candidato a deputado federal. Agora, sou pré-candidato a reeleição de federal. Imagine”, disse.

Se reeleito em outubro, Joceval afirmou que uma de suas principais propostas prevê a descentralização da máquina pública estadual. O plano, segundo ele, é criar dez sub-governadorias que, por sua vez, atenderiam demandas de prefeitos em suas respectivas regiões. De acordo com o pré-candidato, a regulação na saúde seria uma das áreas priorizadas.

“A ideia é tirar tudo que está concentrado no CAB [Centro Administrativo da Bahia]. A regulação está matando. Por isso que a fila está grande. Um estado com a dimensão territorial e a população da Bahia não pode ter a regulação em um lugar só”, afirmou.

 

 

 

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