A defesa do tenente da Polícia Militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, 30, informou que o tiro disparado contra o lutador Leandro Lo Pereira do Nascimento, 33, conhecido como Leandro Lo, foi um ato em legítima defesa.
A versão do PM foi apresentada uma semana após ele ser preso por atirar na testa de Leandro Lo durante um show do grupo Pixote, no Esporte Clube Sírio, no Planalto Paulista, na zona sul de São Paulo, na madrugada de domingo (7).
Segundo o advogado Claudio Dalledone Junior, instituído como novo defensor do tenente Velozo, que antes era assistido por outro criminalista, o policial estava frente a uma agressão de um grupo de lutadores que estariam com Leandro Lo na festa.
“A ação dele é uma ação legítima. Ele foi ali cercado por seis lutadores de jiu-jítsu”, disse Dalledone. O defensor não informou se Velozo chegou a ser agredido pelo grupo.
Após falar com a Folha, o advogado encaminhou nota em que afirma que a defesa não vai permitir que se criem conclusões precipitadas. “É preciso ter cautela para que haja um julgamento justo. O policial Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar após o crime e está à disposição das autoridades policiais”.
Em outro trecho do comunicado divulgado neste domingo, Dalledone diz que já pediu à Polícia Civil que realize exames complementares no corpo do lutador Leandro Lo.