A Justiça condenou Carla Luy Riciotti Lima, 33, a dez anos e três meses de prisão pelos crimes de associação a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ela foi acusada de controlar uma rede fechada de comunicação utilizada pelas principais lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital). As informações são de reportagem do colunista Josmar Jozino, do portal UOL.
No mesmo processo também foi condenado pelos mesmos crimes Gratuliano de Sousa Lira, 46. A pena dele foi de 11 anos e 11 meses. Segundo o MP-SP (Ministério Público do estado de São Paulo), o réu era o responsável por administrar os valores relacionados ao tráfico de drogas da facção.
A decisão é do juiz Thiago Baldani Gomes De Filippo, da 1ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital e foi anunciada no último dia 10.
A coluna não conseguiu contato no fim de semana com os advogados de Carla e Gratuliano, mas publicará a versão dos defensores assim que houver uma manifestação.
Segundo a publicação de Jozino, ambos foram denunciados à Justiça com outros 18 réus. Todos foram investigados na Operação Shark (tubarão em inglês), deflagrada em 14 de setembro de 2020 e acusados de movimentar, juntos, R$ 1,2 bilhão do PCC no período de janeiro de 2018 a julho de 2019.
As investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e de Combate ao crime Organizado), subordinado ao MP-SP, tiveram início em agosto de 2018, quando foi preso Robson Sampaio de Lima, o Tubarão. O apelido dele deu origem ao nome da Operação Shark.