Destaque do Vitória na disputa do Campeonato Brasileiro – Série B, o meia Rhayner revelou que já teve envolvimento com drogas.
“Infelizmente, nessa parte da minha vida eu tive meus primeiros passos pro caminho errado. Ainda no Venda Nova treinando, acabei conhecendo a tal “droga que não vicia”: a maconha. Experimentei e gostei da sensação, a falsa impressão de tranquilidade, a falsa impressão de paz. Nada mais que ilusões! Então, acabei me viciando naquela sensação”, escreveu o jogador no blog da esposa, Mariel da Rocha.
“Comecei um estágio na prefeitura de Vitória, na secretaria de transporte, que foi por um bom tempo o que me sustentou. Mas quando comecei a curtir mais, sair mais, ir para os meus bailes funk da vida, que tudo desandou de vez. O dinheiro não era suficiente e eu buscava a saída no tráfico – vendendo drogas pra sustentar o meu vicio, pra sustentar meus bailes, minhas “ cachaçadas”.Perdi amigos nessa vida e nem assim eu parava. Quantas vezes eu brigava em baile funk, era ameaçado de morte e ficava 15 dias sem nem sair de casa…”, completou o jogador que também vendeu cocaína.
Um dos líderes do elenco do Vitória, Rhayner afirmou que aconselha os jogadores mais jovens do time rubro – negro.
“Eu converso muito com David, Flávio, Vinícius (jogadores recém-promovidos da base), porque sei o quanto esse deslumbre da subida para o profissional me prejudicou, o quanto é complicado e tem que ter a cabeça no lugar. Pelo que eu passei, desde o meu envolvimento com álcool, baladas, até envolvimento com tráfico, com drogas, pra mim foi muito complicado”, disse em entrevista ao Jornal Correio.