Um habeas corpus pedindo a soltura dos três policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo Santos, em maio deste ano no porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma abordagem, foi negado pela Justiça Federal.
A desembargadora federal Joana Carolina, relatora do processo, relembrou a gravidade do fato e afirmou que é necessário manter as prisões para assegurar a ordem pública. Os três PRFs foram denunciados por tortura, abuso de autoridade e homicídio qualificados. Eles estão presos em Aracaju desde outubro deste ano.
Genivaldo, de 38 anos, foi parado pelos agentes porque pilotava uma moto sem capacete. Durante a abordagem, ele foi colocado no porta-malas da viatura e obrigado a inalar por mais de 11 minutos uma gás lacrimogêneo tóxico. A vítima morreu por asfixia e insuficiência respiratória.