A Polícia Civil segue investigando o sequestro de um funcionário de uma agência do Banco do Brasil de Mata de São João, que teve explosivos amarrados pelo corpo e foi obrigado a abrir o cofre do banco para entregar dinheiro aos assaltantes.
Em entrevista ao programa Bahia No Ar desta sexta-feira (28), o delegado titular da Delegacia Territorial (DT) de Mata de São João, Euvaldo Costa relatou que foi uma ação planejada em um dia atípico e não descartou a possibilidade dos criminosos terem tido acesso a informações privilegiadas a respeito da rotina do banco.
“Até porque pelo dia, que se deu. Um dia muito morto, meio de semana. O comércio de Mata de São João não é tão pujante. Era um dia “em que as policiais não estariam tão atentas quanto aos outros dias” de movimentos na cidade, final de semana, final de mês, início de mês, dia 10, são dias que têm alguma movimentação bancária”, explicou.
Ele ainda reforçou que o caso é investigado pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
Ao ser questionado pelo apresentador Roque Santos sobre a ação criminosa na cidade, o delegado ainda levantou um possível linha de investigação: “A gente acredita que os bandidos poderiam ter conhecimento de que tinha valores consideráveis lá”.
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