A jovem Evany Vitória, diagnosticada com epilepsia refratária, continua tendo seu tratamento com Canabidiol impossibilitado por falta do medicamento. A família da adolescente de Simões Filho denuncia que os governos municipal e estadual não têm prestado a devida assistência.

Segundo a mãe de Evany, Nea Ferreira, após ampla mobilização e decisão judicial, o estado e a prefeitura fizeram apenas um fornecimento do Canabidiol, único medicamento que se mostrou capaz de evitar as convulsões diárias enfrentadas pela paciente, de 15 anos de idade.

O remédio em questão custa em média R$3 mil o frasco com apenas 100 ml. Os médicos de Evany indicaram que ela tomasse 40 ml por dia, ou seja, um frasco não duraria nem três dias. Isso impossibilita que a família arque com os custos.

“Para nossa surpresa a Prefeitura ainda moveu uma ação onde alegam não ter condições para fornecer o medicamento. O Estado por sua vez não se manifesta, então, voltamos à estaca zero!”, lamenta Nea.

A advogada da família realizou uma nova petição que ainda não chegou a ser julgada. Para chamar atenção para a causa, uma corrida solidária será promovida a partir das 6h30 do dia 2 de abril, com largada no Detran.

Inscrições são aceitas até o dia 19 de março, na lanchonete Dengo Lanches, localizada no centro comercial em frente à Praça da Bíblia. Para participar, são pedidos R$ 20 e 4 kilos de alimentos, a serem doados a instituições.

O Bahia No Ar aguarda retorno da prefeitura de Simões Filho e do governo do Estado da Bahia sobre o tratamento de Evany Vitória.

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