Desta terça-feira (9) até a próxima quinta-feira (11), os professores da rede municipal de Camaçari paralisam suas atividades. O motivo do movimento é o reajuste linear cobrado ao prefeito Elinaldo Araújo (UB). A categoria vem fazendo protestos, manifestações, caminhadas e panelaços para chamar atenção do gestor pelo reajuste, além de melhores condições de trabalho.
Em nota, Elinaldo ressaltou que 39 mil alunos ficarão fora da sala de aula nesse período, e pontuou a insegurança alimentar. “O que justifica, nesse cenário, a proposição de uma paralisação que deixa 39 mil estudantes excluídos do ambiente escolar, com ampliação dos contextos de vulnerabilidade e restrição à alimentação escolar? Com a pandemia da Covid 19, nossos alunos ficaram quase dois anos longe da escola, e os prejuízos pedagógicos e emocionais daí decorrentes, ainda estão longe de serem totalmente superados”, disse Elinaldo. (Leia mais aqui)
Pelas redes sociais, o Sindicato das Professoras e Professores da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec) rebateu a fala do prefeito dizendo que a nota divulgada é uma “tentativa de falsear as informações verdadeiras sobre as condições de trabalho deste município”.
Mais uma vez o prefeito faz uso de um discurso demagogo, quando fala da alimentação dos alunos, e pandemia. Todos sabem que de fato a pandemia trouxe alguns prejuízos, mas isso não impede que o prefeito conceda reajuste ao servidores. Assim como ele concedeu reajuste a si mesmo e aos seus secretários e vereadores. Sem falar no alto número de contratos de comissionados.
Enfim, não dá reajuste e ou reposição inflacionária porque não quer, por pura maldade.