Após a quebra dos sigilos telefônicos dos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foram reveladas informações que, até agora, não eram formalmente divulgadas na agenda pública do Palácio do Planalto. Em uma dessas reuniões secretas, a pauta de discussão foi a compra da Rede Globo.
O encontro, que foi divulgado pela Folha de S. Paulo neste sábado (20), aconteceu no dia 13 de setembro de 2021, entre Bolsonaro e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, e foi trazida a suposta compra do grupo midiático pelo banqueiro André Esteves, controlador do BTG Pactual.
Em mensagens trocadas entre o auxiliar de ordens do ex-chefe de Estado, o tenente-coronel Mauro Cid, e o chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro, Célio Faria, é relatado que a reunião aconteceu na casa de Tofolli, e teve a participação do procurador-geral da República, Augusto Aras, e do próprio Esteves, o “interessado” pela compra da emissora.
No meio do diálogo, Cid informa sobre André Esteves e Célio questiona “do BTG?”. O tenente-coronel confirma, “Isso… Comprar a Globo. Está falida”.
À Folha, o Grupo Globo tratou a informação como “fantasia” e afirma que a família Marinho, fundadora e controladora das empresas, mantém o interesse de continuar com o projeto implementado pelo patriarca, Roberto. “Não há nem nunca houve qualquer intenção de venda do Grupo Globo, cuja saúde financeira é reconhecida pelo mercado”, reitera na nota.
Eu quero que Bostanaro e seus apoiadores se lasquem