A Caixa Econômica Federal anunciou que as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida serão colocadas em prática a partir desta sexta-feira (7). A expectativa do banco é ampliar o acesso ao crédito imobiliário com as novas condições de juros e maior subsídio público.
Entre as principais alterações no programa, estão:
– O aumento do subsídio para aquisição de imóvel;
– A redução dos juros para financiamento de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil;
– O aumento do valor máximo do imóvel que pode ser comprado pela maior faixa de renda.
As mudanças vão atingir de forma diferentes os beneficiários. São três faixas de renda, que também fazem parte da atualização.
– Faixa 1, com renda de até R$ 2.640 mensais;
– Faixa 2, com renda de R$ 2.640,01 a R$ R$ 4.400 mensais;
– Faixa 3, com renda de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 mensais.
Também foi anunciado um aumento no valor do subsídio. Em alguns casos, o valor colocado pelo governo pode chegar a 95% — ou seja, a família paga apenas 5% do montante. Com a aprovação do Conselho Curador do FGTS, o teto do subsídio no valor de entrada do imóvel para as famílias nas faixas 1 e 2 passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.
Mudanças na taxa de juros para financiamento:
– A taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste;
– Para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, a taxa foi de 4,5% para 4,25% ao ano (veja os detalhes na tabela abaixo).
Confira o valor máximo do imóvel
– O valor máximo do imóvel que pode ser comprado na faixa 3, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil.
– Esse valor vale para todo o país, e não somente para as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
– O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, por sua vez, ficou entre R$ 190 mil e R$ 264 mil — de acordo com a localização do imóvel (confira na tabela abaixo).