O vereador de Camaçari Antonio Elinaldo (DEM), que foi preso nesta quinta-feira (10), acusado de exploração de jogos de azar, sonegação fiscal, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro já está solto.
Os advogados de Elinaldo, Gamil Foppel, Gisela Borges e Rafael Bruno de Sá, conseguiram um habeas corpus preventivo com o Tribunal de Justiça, por meio de juiz de direito da 2ª vara criminal da comarca de Camaçari,  ainda na noite desta quinta-feira (10), argumentando que seu cliente tem endereço fixo e profissão definida.
Nesta sexta-feira (11), o vereador encontra-se reunido com advogados que estão cuidando do caso, e logo mais será recebido por militantes no município de Camaçari.
Maiores detalhes sobre local do encontro de Elinaldo com militantes, serão informados em instantes.
O vereador Elinaldo, que é pré-candidato a prefeitura de Camaçari nas eleições de 2016, chegou a acusar, por carta, que a sua prisão foi uma ‘armação’ da oposição.
A prisão

Por volta das 12 horas, homens armados que se identificaram como policiais civis e um oficial de Justiça interromperam  uma reunião que acontecia no plenário e prenderam o vereador.

Ainda segundo informações, Elinaldo não resistiu a prisão. Após o edil ser levado, os parlamentares encerraram a reunião e os vereadores democratas Jorge Curvelo, Júnior Borges e o presidente da Casa, Marcelino (PT) seguiram para a Delegacia de Crimes Econômicos e contra a Administração Pública – DECECAP,  para onde Elinaldo foi conduzido.

Em entrevista ao radialista Roque Santos, no programa exibido pela Sucesso FM (93,1) o presidente da Câmara, Marcelino (PT), afirmou que os membros da Casa foram pegos de surpresa. ” Não disseram nada, apenas deram a voz de prisão ao vereador.” falou.

A ação penal que culminou na prisão do vereado foi organizada numa força tarefa por seis promotores e deflagrou ação penal já aceita pela Justiça Estadual.

Foram pedidos pelo Ministério Público e determinados pela Justiça Criminal:

1. Prisão preventiva de Antônio Elinaldo, Cristiano Araújo da Silva, Ivan Pedro Moreira de Souza e Pedro de Souza Filho. (Cristiano e Ivan estão foragidos)

2. O bloqueio dos valores nas contas correntes dos denunciados.