Na manhã desta quinta-feira (14), a Câmara de Camaçari foi palco de mais uma situação conflituosa relacionada ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PDDU-S).

O PDDU foi aprovado por 14 votos favoráveis e três contra. O Projeto de Lei Complementar veio acompanhado do parecer da Comissão Especial, que opinou, por maioria, pela aprovação.

Com a casa cheia, a população se dividiu sobre o tema, resultando em uma confusão entre a oposição e a situação. Participantes da plateia invadiram a plenária e houve agressões entre os populares. A Polícia Militar precisou ser acionada para conter nos manifestantes.

O vereador do PT, Tagner Cerqueira, rejeitou o encaminhamento dado ao Projeto de Lei Complementar e alegou que “nem toda a cidade foi ouvida”. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) estavam presentes na casa legislativa. Os vereadores Vaval, Dentinho e Tanger foram contrários ao Projeto de Lei Complementar.

 

Câmara aprova PDDU Sustentável de Camaçari

O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Sustentável (PDDU-S), enviado à Câmara de Camaçari pelo Executivo Municipal, foi aprovado em primeira discussão e votação durante a 30º Sessão Ordinária, realizada na última terça-feira (12). Votaram pela aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) de Nº1147/2023, na atividade parlamentar presidida pelo vereador Niltinho (PSDB), os 15 parlamentares presentes.

 

SOBRE O PDDU

Em entrevista ao Bahia no Ar, a Secretária do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur) de Camaçari, Andréa Montenegro, falou sobre a importância do PDDU.

”É um plano diretor, como o nome diz. Ele que vai nortear todas as ações públicas e privadas desenvolvidas no município. O atual, que foi elaborado em 2008, atualmente é um atraso para a cidade, tivemos uma condução diferente de lá para cá, [no modelo atual] deixamos de atrair investimento, gerar renda, reorganizar Camaçari, que não é a mesma de 15 anos atrás”, relatou.

Andréa comentou ainda a necessidade urgente que a cidade tem de se reorganizar, devido ao crescimento do município.

”Queremos a participação do povo na hora de elaboração e revisão, buscamos trabalhar em conjunto, não só a revisão do plano, mas como o código de obras, urbanístico e ambiental. Alguns anos atrás víamos uma Camaçari sem infraestrutura e de repente vem uma explosão. Temos que pensar essa cidade considerando que tem zona urbana, rural e costa. Analisar essa expansão urbana de forma desordenada. Serviços e estruturas solicitados por locais que eram rurais e agora são urbanos”, completou.

 

 

 

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